O que há por de trás das ameaças de ataque às escolas
- Cilene Lima
- 19 de abr. de 2023
- 3 min de leitura
Ultimamente presenciamos diversas tragédias envolvendo ataques a escolas. Então começam as especulações sobre as supostas motivações de tais crimes. E, como esses fatos mexem muito com as emoções, isto é, causam pânico, medo, angústia, tristeza e uma série de outros sentimentos ruins, as pessoas procuram a qualquer custo desvendar as causas e maneiras de prevenir novos acontecimento semelhantes. Ocorreu até a suspensão de aulas em algumas escolas, por medo e pressão dos pais, que por sua vez, temem pela falta de segurança de seus filhos, os seus “bens” mais valiosos. O que isso tudo nos faz refletir? Será que até agora vivemos constantemente com uma falsa ideia de segurança? O que precisamos fazer enquanto sociedade para evitar tais ataques? O que tem faltado na educação dos nossos filhos? O que está acontecendo no interior das escolas? O que está causando tanta fúria nas pessoas para chegar a esse ponto?
A primeira ideia é a necessidade de disseminação da paz. Mas, enfim, o que é a paz?
A paz é um conceito abstrato que todos nós buscamos, mas que muitas vezes nos parece inatingível em um mundo cheio de conflitos e violência. No entanto, apesar dos desafios que enfrentamos, acredito que é possível disseminar a paz em nosso dia a dia e construir um mundo mais harmonioso.
A primeira atitude que devemos tomar é valorizar a empatia e o diálogo. É muito comum que nos concentremos nas nossas diferenças, esquecendo-nos de que somos todos seres humanos e, por isso, estamos sujeitos às mesmas emoções e desafios. Quando somos capazes de entender e compreender as dificuldades dos outros, é possível estabelecer laços mais fortes e criar um ambiente colaborativo, em que todos possam conviver com tranquilidade.
Além disso, acredito que é fundamental proteger e valorizar as minorias. Muitas vezes, são esses grupos que mais sofrem com a violência e a discriminação, e é nossa responsabilidade garantir que eles possam expressar sua identidade com liberdade e segurança. Isso significa ouvir suas vozes, abraçar suas causas e trabalhar juntos para criar um ambiente que seja inclusivo e acolhedor para todos.
Outra atitude importante é incentivar a educação e a cultura da paz. Frequentemente, a violência é fruto da ignorância e da intolerância, e é necessário combater essas causas por meio da conscientização e da construção de valores mais solidários e compassivos. Incentivar projetos educativos, promover a diversidade cultural e apoiar iniciativas de fomento à cultura da paz são maneiras de criar um mundo mais justo e equilibrado.
É claro que existem os casos patológicos que não podem ser descartados e que cabem políticas públicas voltadas à saúde mental, trabalhando na prevenção e tratamento desses casos para que não chegue ao ápice de um comportamento agressivo.
Finalmente, devemos buscar inspiração em líderes e figuras que representem a paz. Essas pessoas nos mostram que é possível viver em um mundo com menos conflitos, e nos indicam caminhos para alcançar essa meta. Sejam eles Mahatma Gandhi, Nelson Mandela ou Malala Yousafzai, esses líderes nos mostram que os valores humanitários podem ser colocados em prática para mudar o mundo.
Em suma, disseminar a paz é um desafio que precisa ser construído cotidianamente, mas que é possível. São através das nossas ações, diálogo, compreensão, empatia e daquilo que nos inspira que criamos um mundo melhor. No final, esses pequenos gestos podem fazer a diferença na vida de muitos, criando laços e conexões que possibilitam um mundo com mais amor, respeito e paz.
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